Estou
novamente para falar de uma das coisas mais insanas que eu já fiz
durante os últimos tempos: Salto de Paraquedas. Não podia ser em outro
local, se não no Centro Nacional de Paraquedismo em Boituva (interior de
SP).
A segunda coisa difícil (ou nem tanto assim) é a escolha da escola que vai realizar o salto. O preço do salto é praticamente tabelado em todas as opções, e umas oferecem mais ou menos coisas além dos opcionais como foto, filmagem e isso sim faz total diferença no valor final.
Procurei
dicas, conversei com amigos, li opiniões diferentes e entrei em contato
com duas empresas que ofereciam o mesmo nível de serviço que eu queria.
Escolhi a São Paulo Paraquedismo por causa do preço final e por causa
do brinde de aniversário (foi justamente isso que me levou a saltar com
eles).
Cheguei no Centro Nacional de
Paraquedismo às 10h para poder preencher tudo o que precisava antes do
salto (termo de responsabilidade, contrato de uso de imagem, etc) e quem
sabe adiantar o horário do salto... Mas em vão... E até chegar o
horário do meu salto a ansiedade estava batendo alto e aumentando a cada
segundo... Até eu ouvir meu nome no sistema de som..
Escolhi
o pacote full com direito a tudo como foto, filmagem e cinegrafista
(não sei quanto vou saltar novamente) e fui apresentado ao instrutor do
saldo e ao cinegrafista onde recebi as orientações de como seria o
salto, posições momentos e tudo mais. Nesse momento já começou a dar
aquela sensação estranha mais conhecida como frio na barriga (ou aquela
vontade de sair correndo e desistir de tudo, só que não).
Hora
de ir pra aeronave... E o frio (na barriga) aumenta. Ela é pequena e
nada confortável pois vamos ficar ali só por alguns instantes e é nesse
momento que recebo a informação mais chocante: eu seria o primeiro a
saltar da aeronave. Não foi a melhor das notícias mas assim eu não teria
tempo de desistir.

3...
2... 1... Hora de saltar.... Desse momento em diante os 30 segundos de
queda livre é a maior sensação de liberdade que eu já senti. Todo o medo
que eu estava foi embora. Todos os pensamentos negativos desapareceram.
A única coisa que eu pensava era: "Eu posso voar!" A queda de 12.000
para 6.ooo pés passa em um instante e você não percebe em nada a
referência da altura que você está caindo.
Na
hora que abre o paraquedas começa a parte de voo onde o instrutor vai
te mostrando os lugares e te passando as referências próximas e aí ele
passa o controle do paraquedas para a sua mão. Eu estou no comando por
um certo tempo e a sensação é sensacional. Cada curva sentindo a brisa
no rosto é única e a referência de quão alto eu estava começando a
aparecer apenas aos 2.ooo pés.
Depois
foi finalizar todo o processo como tirar a roupa do salto e pegar a
minha lembrança de tudo isso. Hoje eu sinto vontade de saltar novamente
mas gostaria de ir com amigos para poder compartilhar esse momento com
pessoas legais ao meu lado.
Até o próximo post!
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